quinta-feira, 20 de agosto de 2009

PUMA® lança linha L.I.F.T.


A PUMA® traz para o Brasil a sua mais recente coleção, a L.I.F.T. (Lite Injected Foam Technology), uma linha ergonômica, de alta tecnologia e proteção, que mistura funcionalidade e estilo.

Sua principal característica é a leveza dos produtos. Todos os materiais em excesso foram removidos e descartados, criando assim produtos leves, ergonômicos, sem atrito e respiráveis.

O tênis L.I.F.T. Racer – o mais leve do mundo, na categoria, com apenas 179 gramas - traz inovação para a linha de corrida, com uma construção exclusiva ideal para treinos leves. A sola é construída através da utilização do processo de injeção EVA (Espuma Vinílica Acetinada) em duas cores, combinado com um desenho inovador que permite ao EVA envolver inteiramente a parte superior, proporcionando ao calçado suas características mais importantes: baixo peso e perfil de menor visibilidade.

Uma malha respirável é completamente costurada na parte superior do tênis, utilizando menos cola e tornando-o ecologicamente correto. Inspirado pelo PUMA H Street, o L.I.F.T. Racer é um calçado de corrida versátil que pode ser usado em qualquer lugar. O tênis perfeito para homens e mulheres que procuram uma corrida sem grande esforço. Seu design se torna eficiente ao eliminar elementos desnecessários. Seu principal componente de inspiração vem do ZAHA HADID’S, Centro de Artes e Performance de Abu Dhabi.

Os tênis L.I.F.T. serão vendidos no Brasil, exclusivamente, nas lojas Centauro, enquanto os outros produtos da coleção poderão ser encontrados em todas as PUMA Stores.

Confira: http://www.pumalift.com.br/

domingo, 1 de março de 2009

REDES SOCIAIS - OUSADIA QUE PODE RENDER SUCESSO!


Desenvolver uma estratégia de relacionamento entre uma marca e seus clientes a partir de uma rede social virtual – a idéia ainda pode assustar alguns profissionais de marketing e de comunicação corporativa.
Criar uma rede de relacionamento em torno de um tema, alcançar determinado nicho, trabalhar no desenvolvimento de uma lovemark, juntar as vértebras de uma long tail em torno de um único objetivo entre outras possibilidades do uso de uma rede social pode soar como algo muito arriscado para uma empresa ou gerencia de marca, ainda mais em tempos de crise em que o raciocínio é: se diante da tempestade o negócio é ancorar o barco no porto mais seguro, para que pensar em navegar por rotas ainda pouco conhecidas?
No século XVII, filósofos como Pascal e Descartes entre outros já se preocupavam em relacionar a virtualidade com as questões vivenciais e emocionais das pessoas. Não é à toa que frases como “penso, logo existo” de Descartes e “o coração tem razões que a própria razão desconhece” de Pascal se tornaram populares. Isso só demonstra que, na virtualidade, os interesses e emoções mais pessoais são o mote de reunião das pessoas – e aí está a força das redes sociais.
Uma rede social, é constatado, funciona na medida em que surge a partir de uma comunidade por interesse; a marca em si dificilmente terá a força de motivação que uma comunidade por interesse pode promover. Aí então surgem aqueles planejadores que optam por ir direto ao Orkut ou MySpace, casando a ação com outras estratégias, como por exemplo: os virais. Pode ser uma boa idéia, já que um site de relacionamento como o Orkut não somente tem uma posição mais que consolidada e popularizada, o que pouparia aí a necessidade dos investimentos divididos com outras mídias para recrutamento de interessados na rede que ali já estaria pra lá de formada, porém, há de se considerar a concorrência e dispersão à qual esta estratégia estaria sujeita.
Apesar de ser uma minoria de marcas que lançam mão da estratégia de construir uma rede social própria, fato é que existem vários cases de sucesso que se formam em torno desta tendência, tal como a Nike Plus cuja participação é vinculada à compra de um tênis e já garantiu cerca de 40 milhões de acessos em 160 países, a Penalty Max voltada para os aficionados do futsal, a Claro que é Rock entre outros. Afinal, 85% dos internautas brasileiros maiores de 15 anos visitaram ao menos uma rede social em 2008 (ComScore).
A rede Skol Beats que congrega fãs de música eletrônica em torno da marca Skol acumula cerca de 300.000 acessos mensais (AmBev). E o sucesso tem sido tão constante que desdobramentos da estratégia estão acontecendo – o Skol Sensations, que vai trabalhar com brand sense e multisensorialidade a partir do uso do entretenimento como linguagem, a ser lançado em abril deste ano.
Uma vez definido o target, o que se deve buscar é seu perfil comportamental e um mote de interesse que pode congrega-lo. Observem os exemplos: Nike Plus, aficionados de corridas, Penalty Max, futsal, Skol Beats, musica eletrônica – o interesse, não a marca, é que move a comunidade. Por isso mesmo, talvez, é que se encontre tanta resistência em se lançar mão dessa estratégia, já que na perspectiva em que o marketing se desenrola a partir das redes, fica difícil justificar um aumento de vendas relacionando-o com o crescimento da rede.
Definido o target e linha de comunicação em torno do interesse e aberta a comunidade, o importante é fazer com que o internauta saiba os porques e objetivos – se a comunidade surgiu em torno de um evento, se ela tem vida indefinida, se a adesão está vinculada a uma compra, e assim por diante.
Por conseguinte, virais, advergames, mushups, brand space, blogs e outras estratégias interativas online e offline não podem ser jamais desprezadas, muito pelo contrário, quanto mais estratégias de comunicação poderem ser agregadas, com certeza as probabilidades de sucesso da ação serão multiplicadas na mesma medida.
E enfim, como complemento da estratégia, a oferta de serviços sempre são um fator de geração de acessos e de fidelidade do internauta para com a frequencia, como aquelas dicas de diminuição de custos com o taxi em comunidades de usuários de companhias aéreas, informações de desenvolvimento de performance em interesses diversos como esporte, música e arte, cuidados de conservação e rendimento quando o interesse for automóveis, dicas de lojas ou trocas de peças para colecionadores e hobbistas diversos e assim por diante, nunca se esquecendo de identificar as necessidades do target, sem subestimar as mais triviais.
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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

VOCÊ ESTÁ DEMITIDO.


Stephen Kanitz - Artigo Publicado na Revista Veja, edição 1726, ano 34, nº45, 14 de Novembro de 2001.

Você é diretor de uma indústria de geladeiras. O mercado vai de vento em popa e a diretoria decidiu duplicar o tamanho da fábrica. No meio da construção, os economistas americanos prevêem uma recessão, com grande alarde na imprensa. A diretoria da empresa, já com um fluxo de caixa apertado, decide, pelo sim, pelo não, economizar 20 milhões de dólares. Sua missão é determinar onde e como realizar esse corte nas despesas.Esse é o resumo de um dos muitos estudos de caso que tive para resolver no mestrado de administração, que me marcou e merece ser relatado. O professor chamou um colega ao lado para começar a discussão. O primeiro tem sempre a obrigação de trazer à tona as questões mais relevantes, apontar as variáveis críticas, separar o joio do trigo e apresentar um início de solução."Antes de mais nada, eu mandaria embora 620 funcionários não essenciais, economizando 12 200 000 dólares. Postergaria, por seis meses os gastos com propaganda, porque nossa marca é muito forte. Cancelaria nossos programas de treinamento por um ano, já que estaremos em compasso de espera. Finalmente, cortaria 95% de nossos projetos sociais, afinal nossa sobrevivência vem em primeiro lugar". É exatamente isso que as empresas brasileiras estão fazendo neste momento, muitas até premiadas por sua responsabilidade social. Terminada a exposição, o professor se dirigiu ao meu colega e disse:-Levante-se e saia da sala.-Desculpe, professor, eu não entendi - disse John, meio aflito.-Eu disse para sair desta sala e nunca mais voltar. Eu disse: PARA FORA! Nunca mais ponha os pés aqui em Harvard.Ficamos todos boquiabertos e com os cabelos em pé. Nem um suspiro. Meu colega começou a soluçar e, cabisbaixo, se preparou para deixar a sala. O silêncio era sepulcral. Quando estava prestes a sair, o professor fez seu último comentário:-Agora vocês sabem o que é ser despedido. Ser despedido sem mostrar nenhuma deficiência ou incompetência, mas simplesmente porque um bando de prima-donas em Washington meteu medo em todo mundo. Nunca mais na vida despeçam funcionários como primeira opção. Despedir gente é sempre a última alternativa.Aquela aula foi uma lição e tanto. É fácil despedir 620 funcionários como se fossem simples linhas de uma planilha eletrônica, sem ter de olhar cara a cara para as pessoas demitidas. É fácil sair nos jornais prevendo o fim da economia ou aumentar as taxas de juros para 25% quando não é você quem tem de despedir milhares de funcionários nem pagar pelas conseqüências. Economistas, pelo jeito, nunca chegam a estudar casos como esse nos cursos de política monetária.Se você decidiu reduzir seus gastos familiares "só para se garantir", também estará despedindo pessoas e gerando uma recessão. Se todas as empresas e famílias cortarem seus gastos a cada previsão de crise, criaremos crises de fato, com mais desemprego e mais recessão. A solução para crises é reservas e poupança, poupança previamente acumulada.O correto é poupar e fazer reservas públicas e privadas, nos anos de vacas gordas para não ter de despedir pessoas nem reduzir gastos nos anos de vacas magras, conselho milenar. Poupar e fazer caixa no meio da crise é dar um tiro no pé. Demitir funcionários contratados a dedo, talentos do presente e do futuro, é suicídio.Se todos constituíssem reservas, inclusive o governo, ninguém precisaria ficar apavorado, e manteríamos o padrão de vida, sem cortar despesas. Se a crise for maior que as reservas, aí não terá jeito, a não ser apertar o cinto, sem esquecer aquela memorável lição: na hora de reduzir custos, os seres humanos vêm em último lugar.

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Carlos OrtegaConsultant - Marketing DivisionMichael Page International Brasil

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Campus Party 2009 - um verdadeiro Woodstock Digital.


Juventude: eis uma palavra que lembramos de forma constante quando estamos visitando a Campus Party 2009, que aconteceu aqui em SP, no Pavilhão Imigrantes, entre os dias 19 e 25 do mês de janeiro.


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Para aqueles que não sabem o que é o Campus Party, trata-se de uma idéia surgida na Espanha, nos anos 90. Tal como um “Woodstock digital”, dezenas, centenas, milhares de internautas do mundo todo, os chamados campuseiros se reunem num mesmo lugar, levando consigo seus computadores. Durante sete dias, o intercâmbio é intenso na medida em que transcorrem as palestras e workshops referentes aos 12 temas debatidos: CampusBlog, Games, Simulação, Modding, Música, Design, Fotografia, Vídeo, Desenvolvimento e Software Livre.

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Segundo o site oficial do evento http://www.campusparty.com.br/ foram 6655 campuseiros inscritos, e é claro que este número não inclui as outras milhares de pessoas que participaram como visitantes e profissionais envolvidos.

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Depois de 12 anos acontecendo na Espanha, o evento de lá saiu e veio acontecer aquí no Brasil, em 2008, depois na Colômbia e também em El Salvador. Este ano há a promessa de uma expansão ainda maior pela América Latina.

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Havia uma área expo onde os patrocinadores montaram seus stands, a única área aberta aos visitantes não inscritos como campuseiros. Porém, como ser bem relacionado é fundamental, acabei tendo acesso à área restrita aos campuseiros, interagindo com os mais variados tipos de internautas para trocar idéias, participar de debates, cursos e palestras, sentindo o clima do significado da Revolução Digital neste início de século: juventude, muita juventude e muita irreverencia também, o que não excluí aqueles que possuem o “R.G. baixo”.

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Na área expo havia um mirante pelo era possível uma visão panorâmica daquela imensa cidade internet. Esta visão fez com que eu me sentisse como se estivesse no set de filmagem de Matrix: intermináveis fileiras de computadores conectados, cada qual com seu respectivo internauta ali, entretido, numa verdadeira osmose wachovskyana, circundados por núcleos de debates temáticos, com a galera acomodada de forma bem descontraída,, semi-deitados naquelas mesclas de poltrona e almofada que nos anos 70 recebiam o nome de “puff’.

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Ali, naqueles sete días conviveram desde experts em informática e web até pessoas que jamais haviam sentado diante de um computador, já que uma das áreas mais ativas foi a do “batismo digital”, criada com função de inclusão social.

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Aquele clima neo-woodstock se reforçava ainda mais quando tínhamos a visão da área de acampamento, um verdadeiro mar de pequenas barracas padronizadas e organizadas onde os campuseiros se hospedavam.

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Entre os destaques podemos citar a robótica que todo o tempo chamava a atenção dos presentes com seus curiosos trabalhos, ou ainda a presença de indígenas internautas, os quais obviamente não perderam a oportunidade de fazer o seu marketing com suas pinturas, cocares e danças tribais, mas com o objetivo de mostrar que eles não são mais os “índios de 1500”, e que a sua cultura e suas etnias só sobreviverão se adaptarem-se e integrarem-se à cultura contemporânea globalizada cada vez mais na velocidade da Revolução Digital. Tanto que sua presença online vai além de MSN e orkut, mantendo sites e portais por eles desenvolvidos e construídos, com o objetivo de difundir e modernizar a cultura indígena na perspectiva da união e intercâmbio entre as dezenas de nações e etnias que ainda sobrevivem pela América Latina afora: http://webradiobrasilindigena.wordpress.com/ e também http://www.indiosonline.org.br/ .

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E ainda merece atenção a expressão artística verificada no design das CPUs levadas para o evento. Incrementados automóveis estilizados, caveiras, dragões, esculturas abstratas, muitos temas serviram de inspiração a artistas que desenvolveram gabinetes diferenciados para os seus computadores, incrementando o clima de diversidade cultural do evento, transformando determinados setores das extensas mesas de conexão em galerías de cyberarte.

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Como um banquete para sociólogos, planners e outros interessados mais, a experiencia do Campus Party leva-nos a refletir com profundidade o significado da Revolução Digital para as gerações futuras, além de, é claro, pensar sobre os múltiplos significados da Revolução Digital para os nossos hábitos, valores éticos e estéticos, conceitos de socialização, produção e tempo, entre varios outros.

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Douglas Gregorio – janeiro de 2009.

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terça-feira, 16 de dezembro de 2008

E QUE VENHA 2009! SEM CRISE!

Caros amigos, publicitários, planners, comunicadores e todos os que acompanham o Reatorama - abraços!
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Fé e vontade, empenho - vamos minimizar esta crise e esperar que 2009 seja um ano que nos surpreenda! (positivamente, é lógico).
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Um grande abraço a todos e obrigado por acompanhar o Reatorama, que a partir de hoje entra em recesso e retorna na segunda quinzena de janeiro de 2009.
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Caso você ainda não faz parte do mailing de avisos do Reatorama, basta enviar um e-mail para o editor em protheos@terra.com.br, se quiser dando seus dados básicos (não obrigatório) como empresa/instituição, função, interesses, opiniões sobre o Reatorama etc. - com certeza o Reatorama não utilizará seus dados e e-mail para outros fins senão este, simplesmente quer saber quem são seus leitores.
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Também vale se você tiver interesse de divulgar avisos de eventos/realizações/novidades/cursos etc. e mesmo publicar artigos e comentários sobre temas pertinentes ao nosso foco.
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Seja sempre bem-vindo ao Reatorama!
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Douglas Gregorio
planejador - professor - pesquisador universitário.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Se fosse para usar só um lado do cérebro, não existiriam dois... Plano 1 Comunicação.

Nesta quarta-feira, 19/11, tive a oportunidade de conhecer o Maurício da Plano 1 Comunicação.
A Plano 1 está há sete anos no mercado oferecendo soluções criativas em comunicação integrada, e no momento apresenta ênfase em eventos e promoção.
Entre seus clientes encontram-se marcas que dispensam maiores apresentações, como a Coca-Cola, Bayer, Nestlé, Novartis, Aché, Unimed entre diversas outras do mesmo nível.
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Parabéns Maurício! Sucesso!

terça-feira, 11 de novembro de 2008

HIBERNAÇÃO DE PRIMAVERA.

Caros amigos, o Reatorama está passando por uma fase de hibernação devido à fase de intensos compromissos profissionais e acadêmicos do responsável, e talvez permaneça assim por mais alguns dias.
Por outro lado, o Reatorama é um blog aberto, e todo aquele que queira participar deste espaço enviando textos e trabalhos pertinentes ao nosso foco, faça porque com certeza serão apreciados e, confirmada a pertinência, publicado.
Um grande abraço aos publicitários, planners, comunicadores e interessados em comunicação na Cybercultura - voltaremos logo!
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Douglas Gregorio::.
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quinta-feira, 23 de outubro de 2008

ESPÍRITO DE GARAGE - BUUUUUU!

Na tarde de hoje tive a oportunidade de conhecer o Willian, um dos sócios da Garage Interactive, agência online que já atuou no Grupo YPY, e hoje segue adiante em "carreira solo".
Dispondo de um curioso Museu de Traquitanas Tecnológicas e de uma comunicação super interessante. O bom humor somado à criatividade é uma das características da sua comunicação, e uma amostra disso está logo aqui, confira: http://www.garageim.com.br/ .
A agência dispõe de um design de interior um tanto que sugestivo, valorizando a arte, a tão inspiradora que configura o ambiente perfeito para comunicadores web.
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Sucesso para a Garage Willian!
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Douglas Gregorio
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domingo, 19 de outubro de 2008

Entrevista com MANUEL CASTELLS.

EL PODER TIENE MEDO DE INTERNET.
Milagros Pérez Oliva para EL PAÍS - 06/01/2008.
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S i alguien ha estudiado las interioridades de la sociedad de la información es el sociólogo Manuel Castells (Hellín, 1942). Su trilogía La era de la información: economía, sociedad y cultura ha sido traducida a 23 idiomas. Es uno de los primeros cerebros rescatados: volvió a España, a dirigir la investigación de la Universitat Oberta de Catalunya, en 2001, después de haber investigado e impartido clases durante 24 años en la Universidad de California, en Berkeley. Una de sus investigaciones más reciente es el Proyecto Internet Cataluña, en el que durante seis años ha analizado, mediante 15.000 entrevistas personales y 40.000 a través de la Red, los cambios que Internet introduce en la cultura y la organización social, y acaba de publicar, con Marina Subirats, Mujeres y hombres, ¿un amor imposible? (Alianza Editorial), donde aborda las consecuencias de estos cambios.
Internet amplifica la más vieja brecha social de la historia, que es el nivel de educación
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Pregunta. Esta investigación muestra que Internet no favorece el aislamiento, como muchos creen, sino que las personas que más chatean son las más sociables.
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Respuesta. Sí. Para nosotros no es ninguna sorpresa. La sorpresa es que ese resultado haya sido una sorpresa. Hay por lo menos 15 estudios importantes en el mundo que dan ese mismo resultado.
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P. ¿Por qué cree que la idea contraria se ha extendido con éxito?
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R. Los medios de comunicación tienen mucho que ver. Todos sabemos que las malas noticias son más noticia. Usted utiliza Internet, y sus hijos, también; pero resulta más interesante creer que está lleno de terroristas, de pornografía... Pensar que es un factor de alienación resulta más interesante que decir: Internet es la extensión de su vida. Si usted es sociable, será más sociable; si no lo es, Internet le ayudará un poquito, pero no mucho. Los medios son en cierto modo la expresión de lo que piensa la sociedad: la cuestión es por qué la sociedad piensa eso.
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P. ¿Por miedo a lo nuevo?
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R. Exacto. Pero miedo, ¿de quién? De la vieja sociedad a la nueva, de los padres a sus hijos, de las personas que tienen el poder anclado en un mundo tecnológica, social y culturalmente antiguo, respecto de lo que se les viene encima, que no entienden ni controlan y que perciben como un peligro, y en el fondo lo es. Porque Internet es un instrumento de libertad y de autonomía, cuando el poder siempre ha estado basado en el control de las personas, mediante el de información y comunicación. Pero esto se acaba. Porque Internet no se puede controlar.
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P. Vivimos en una sociedad en la que la gestión de la visibilidad en la esfera pública mediática, como la define John J. Thompson, se ha convertido en la principal preocupación de cualquier institución, empresa u organismo. Pero el control de la imagen pública requiere medios que sean controlables, y si Internet no lo es...
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R. No lo es, y eso explica por qué los poderes tienen miedo de Internet. Yo he estado en no sé cuántas comisiones asesoras de gobiernos e instituciones internacionales en los últimos 15 años, y la primera pregunta que los gobiernos hacen siempre es: ¿cómo podemos controlar Internet? La respuesta es siempre la misma: no se puede. Puede haber vigilancia, pero no control.
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P. Si Internet es tan determinante de la vida social y económica, ¿su acceso puede ser el principal factor de exclusión?
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R. No, el más importante seguirá siendo el acceso al trabajo y a la carrera profesional, y antes el nivel educativo, porque, sin educación, la tecnología no sirve para nada. En España, la llamada brecha digital es por cuestión de edad. Los datos están muy claros: entre los mayores de 55 años, sólo el 9% son usuarios de Internet, pero entre los menores de 25 años, son el 90%.
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P. ¿Es, pues, sólo una cuestión de tiempo?
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R. Cuando mi generación haya desaparecido, no habrá brecha digital en el acceso. Ahora bien, en la sociedad de Internet, lo complicado no es saber navegar, sino saber dónde ir, dónde buscar lo que se quiere encontrar y qué hacer con lo que se encuentra. Y esto requiere educación. En realidad, Internet amplifica la más vieja brecha social de la historia, que es el nivel de educación. Que un 55% de los adultos no haya completado en España la educación secundaria, ésa es la verdadera brecha digital.
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P. En esta sociedad que tiende a ser tan líquida, en expresión de Zygmunt Bauman, en que todo cambia constantemente, y que cada vez está más globalizada, ¿puede aumentar la sensación de inseguridad, de que el mundo se mueve bajo nuestros pies?
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R. Hay una nueva sociedad que yo he intentado definir teóricamente con el concepto de sociedad-red, y que no está muy lejos de la que define Bauman. Yo creo que, más que líquida, es una sociedad en que todo está articulado de forma transversal y hay menos control de las instituciones tradicionales.
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P. ¿En qué sentido?
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R. Se extiende la idea de que las instituciones centrales de la sociedad, el Estado y la familia tradicional, ya no funcionan. Entonces se nos mueve todo el suelo a la vez. Primero, la gente piensa que sus gobiernos no la representan y no son fiables. Empezamos, pues, mal. Segundo, piensan que el mercado les va bien a los que ganan y mal a los que pierden. Como la mayoría pierde, hay una desconfianza hacia lo que la lógica pura y dura del mercado le pueda proporcionar a la gente. Tercero, estamos globalizados; esto quiere decir que nuestro dinero está en algún flujo global que no controlamos, que la población se ve sometida a unas presiones migratorias muy fuertes, de modo que cada vez es más difícil encerrar a la gente en una cultura o en unas fronteras nacionales.
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P. ¿Qué papel desempeña Internet en este proceso?
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R. Por un lado, al permitirnos acceder a toda la información, aumenta la incertidumbre, pero al mismo tiempo es un instrumento clave para la autonomía de las personas, y esto es algo que hemos demostrado por primera vez en nuestra investigación. Cuanto más autónoma es una persona, más utiliza Internet. En nuestro trabajo hemos definido seis dimensiones de autonomía, y hemos comprobado que cuando una persona tiene un fuerte proyecto de autonomía, en cualquiera de esas dimensiones, utiliza Internet con mucha más frecuencia e intensidad. Y el uso de Internet refuerza a la vez su autonomía. Pero, claro, cuanto más controla una persona su vida, menos se fía de las instituciones.
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P. Y mayor puede ser su frustración por la distancia que hay entre las posibilidades teóricas de participación y las que ejercen en la práctica, que se limitan a votar cada cuatro años, ¿no cree?
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R. Sí, hay un desfase enorme entre la capacidad tecnológica y la cultura política. Muchos municipios han puesto puntos Wi-Fi de acceso, pero si al mismo tiempo no son capaces de articular un sistema de participación, sirven para que la gente organice mejor sus propias redes, pero no para participar en la vida pública. El problema es que el sistema político no está abierto a la participación, al diálogo constante con los ciudadanos, a la cultura de la autonomía, y, por tanto, estas tecnologías lo que hacen es distanciar todavía más la política de la ciudadanía.
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terça-feira, 16 de setembro de 2008

ERGO - é como se diz na Grécia AÇÃO, TRABALHO, ESFORÇO - OBRA - uma ferramenta de vendas, talvez mais que isso, um conceito de planejamento da BOTELHO

Na tarde de hoje tive o prazer de conhecer Cláudio Botelho em pessoa, diretor da BOTELHO COMUNICAÇÃO e responsável por ERGO um conceito o qual vale muito a pena ser estudado pelos planejadores.
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A princípio minha visão entende ERGO a partir da visão integrada de todos os atores da ação publicitária e seu papel na definição das bases de desenvolvimento das ações de comunicação e marketing.
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ERGO se coloca acima da compartimentalização verticalizada dos departamentos de uma agência de comunicação, visando objetivamente a construção conjunta de resultados.
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Parece complicado, mas não é. É objetivo, sem contudo deixar de ser específico quando necessário.
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ERGO apresenta um roteiro de prática publicitária, mercadológica e comunicacional que não pode ser ignorado pelos planejadores.
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Meu grande abraço ao Cláudio e meus parabéns por ERGO - conheçam: http://www.botelho.com.br/flash_content/flash_content.html
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quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Hypnotiq - Rafael Meireles.

A Hypnotiq é uma agência digital precursora. Orientada para atender diversos setores do mercado nacional e internacional. Foi idealizada por profissionais com mais de duas décadas de experiência no mercado de imóveis, o que possibilita uma perfeita integração com planejamento, tecnologias e mídias... este é o prefácio de apresentação da agência online Hypnotiq - www.hypnotiq.com.br , dirigida por Rafael Meireles, a quem tive o prazer de conhecer no dia de hoje em visita à agência.
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Parabéns Rafael, sucesso!
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Usuários residenciais de internet batem recorde

Números do Ibope//NetRatings do mês de julho é o maior da história da pesquisa
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O mês de julho marca a história da pesquisa IBOPE//NetRatings, que mensura o número de usuários de internet residenciais no Brasil. A pesquisa apontou que 23,7 milhões de pessoas usaram a rede de casa no mês passado - total 3,5% superior ao apurado em junho de 2008 e 28% maior que os 18,5 milhões divulgados em julho de 2007. Este é o número mais representativo já observado desde o início da pesquisa, em setembro de 2000. Outro dado também é importante: o brasileiro continuou a ser o internauta residencial que mais navega no planeta, com 24 horas e 54 minutos por pessoa ? o número é uma hora e 42 minutos a mais do que o tempo de junho e maior patamar já alcançado no país desde o início da pesquisa. Segundo Alexandre Sanches Magalhães, gerente de análise do Ibope//NetRatings, "tradicionalmente, o mês de julho, por ser férias escolares e por ser a internet a principal atividade para parte dos jovens estudantes, mostra crescimento no tempo de consumo desta mídia".
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Meio & Mensagem.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Internet cresce 45%

Segundo dados do Projeto Inter-Meios, a internet foi o meio que mais cresceu em termos de investimentos publicitários: 45% a mais neste semestre, em relação ao mesmo período de 2007.
Um montante de R$ 321 milhões foram investidos no meio, o que representa participação de 3,36% no bolo publicitário. No total, foram investidos R$ 9,57 bilhões em mídia, neste primeiro semestre, o que significa crescimento de 16,32% em relação ao mesmo período de 2007.
A TV continua sendo o meio com maior participação no bolo: R$ 5,6 bilhões ou 58,53% do total e crescimento de 14,76% em relação ao ano passado.A participação dos jornais no bolo publicitário chegou a 17,2%, com R$ 1,65 bilhões de faturamento publicitário, crescimento de 19,8%, em comparação com o mesmo período do ano passado.
A TV por assinatura faturou R$ 311 milhões no período, com crescimento de 25,46% e participação de 3,26%. Até mesmo o meio cinema cresceu no período: 18,72%, com 0,36% de participação no bolo e investimentos de R$ 34 milhões.Guias e Listas foram os únicos meios com decréscimo no semestre: -13,63% e investimentos de R$ 206 milhões.
Fonte: CCSP

UGAH! UGAH! UGAH!

"O homem de Neanderthal não era criativo. Passaram-se 200 mil anos e ele continuava fazendo o mesmo tipo de machado de pedra".
O Homo Sapiens, por sua vez, começou a construir tacapes, transformar gravetos em palitos, e forjar diversas outras ferramentas. Então, eles mataram todos os Neanderthal com seus novos instrumentos. Moral da história: vale a pena ser criativo. Não vale a pena fazer as mesmas coisas o tempo todo".
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Peter Souter, líder da Abbott Mead Vickers BBDO, Londres, em palestra no Clube de Criação de São Paulo, 25/ago/2008.
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quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Gustavo Gontijo, gente finíssima!

Outro profissional formidável que me foi apresentado pela Robi Carusi da SD é o Gustavo Gontijo, planejador da B/Ferraz, responsável por um "senhor" blog, indispensável aos planejadores, especialmente os planejadores da área promocional: Promo Planners, o 1º blog para planejadores de promoção - confiram: http://promoplanners.blogspot.com/
É isso aí Gustavo, sucesso!

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segunda-feira, 18 de agosto de 2008

NEW STYLE - Idéias que pulsam!

Quero aqui mandar meu cordial abraço à Tatiana Fauza, da New Style, com a qual tive a oportunidade trocar impressões e informações sobre o planejamento e o mercado no dia de hoje.
Parabéns à New Style, muito sucesso! - www.newstyle.com.br

Douglas Gregorio::.
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domingo, 17 de agosto de 2008

Bem-vindo, Cisneiros!

O Reatorama conta com mais um reforço de peso em seu networking - Ricardo Cisneiros, profissional de marketing digital que atua na Aché Laboratórios. Arquiteto de informação com experiência diversificada, Cisneiros também teve passagens pelo Banco Real e pela Agência Click. O Reatorama cresce em quantidade e qualidade!

AS LIÇÕES DO MONGE SHAOLIN - para transformações de impacto, comunicação de impacto.



O marketing esportivo sem dúvida é uma das vertentes que mais reflete a nova realidade da comunicação publicitária.

Tive o privilégio de anos atrás desenvolver alguns projetos em parceria com Amauri, ouro no vôlei em Barcelona, e mais recentemente participar de uma complexa reunião com a cúpula da Penalty na América Latina estudando e redefinindo conceitos no concorrido mercado de calçados esportivos.

Num Brasil e num mundo onde é incrível a velocidade com a qual conceitos mercadológicos como classe social, desejo do consumidor, necessidades e outros se transformam, invertem, reinvertem, a exigência que recai sobre os publicitários em geral faz com que soframos uma pressão quase que insuportável.

No atendimento, como fazer a ponte entre cliente e agência satisfazendo aos dois extremos? Na mídia, qual a melhor forma de se atingir o consumidor que ora está na TV aberta, ora está na Internet e ora exige diferenciais no ponto de venda? Criativos então, parecem que se sentem tal qual o Dr. Frankstein em busca do segredo da geração da vida juntando retalhos de cases de sucesso combinados a elementos de ponta na tecnologia e novos paradigmas comunicacionais na ânsia de definições, ainda que efêmeras, sobre o target. E o planejamento então? Como realizar a alquimia do norteamento estratégico de todo este processo mutante e veloz, sendo ao mesmo tempo solicitado pela agência a convencer o cliente de que a proposta tem bases sólidas que garantirão retorno dos investimentos... uma salada.

Porém... será que todo este desafio e toda esta dinâmica não é justamente aquilo que nos provoca prazer?

Alguns radicais gostam de escalar montanhas, saltam de aviões, arriscam-se com altíssimas velocidades... outros radicais buscam a melhor forma de comunicar-se e compreender o consumidor gerando altas doses de adrenalina na produção e lançamento de campanhas e ações mercadológicas.

Ser diferente dentro da onda comum – o desafio... se a onda é olimpíadas, como garantir o diferencial diante disso tudo?

Perplexo diante de tanta dinâmica e multiplicidade, o mercado publicitário hoje apresenta uma forte tendência a absorver em suas fileiras profissionais com sólida base em conhecimentos humanísticos, como antropólogos, sociólogos, psicólogos e filósofos que os assessorem na compreensão desta transição civilizatória entre a cultura industrial e a cybercultura, uma revolução que não pode ser ignorada.

Assim, aproveitando esta vertente, cabe lembrar que no imaginário social a imagem do atleta esteve profundamente ligada à devoção – desde a antiguidade muitos campeões se divinizaram – constituindo na verdade uma versão ligth da figura do guerreiro.

Representantes de identidades nacionais, atletas e campeões conferem ao povo o orgulho e a positividade na segurança existencial de que estão no caminho certo.

A campanha “Conspiração Pequim” da Olympikus reflete este espírito. Confiram as informações que seguem:

A Olympikus, marca que veste a delegação brasileira com 53 mil peças, aproveitou os jogos para colocar no ar a maior campanha de sua história, com verba de R$ 20 milhões e que será veiculada até o final de agosto. A iniciativa, intitulada Conspiração Pequim, inclui um comercial estrelado pelo técnico do vôlei Bernardinho e pelo jogador Giba, criado pela DCS. O filme teve verba de R$ 1,5 milhão. Sites, blogs e um game exclusivo, com qualidade de playstation, também integram a ação. O site da campanha, que marcou a segunda fase da iniciativa, foi criado pela agência gaúcha em parceria com a agência digital AG2. Esta é a terceira vez que a Olympikus investe nos jogos olímpicos. “Uma parceria de sucesso com o COB e com o esporte olímpico brasileiro. Mais uma oportunidade de mostrarmos ao mundo o avançado estágio de tecnologia e design dos nossos produtos. Estamos seguros que teremos uma grande visibilidade na China sendo a marca oficial dos atletas brasileiros”, conta Marcio Callage, gerente da divisão de marketing da Olympikus. E a marca vai além do Brasil na presença nos jogos. A Olympikus também veste os atletas das Ilhas Cayman, República Dominicana, Granada, Haiti, Nicarágua, Suriname e Uruguai. (Fonte: Propmark).

No espírito antropológico acima descrito, a comunicação da campanha faz a ponte entre estes heróis do passado – evocados no Bernardinho, velho monge e mestre da milenar China – que misticamente se faz presente na mente de Giba, herói da atualidade o qual se vê importunado num ataque de inimigos, tal como os antigos e valorosos guerreiros Shaolin que se destacam na história chinesa por seus incríveis feitos e habilidades praticamente mágicas.

Esta é a associação de idéias que aparece nesta fortíssima campanha publicitária que não pode ser ignorada, ainda mais nos paradigmas que rompe.

Rompe com o monopólio das grandes e badaladas empresas de comunicação, top ones que costumam encabeçar investimentos deste porte; rompe com a planejadíssima e inovadora estratégia de mídia que adapta-se liquidamente aos mais variados recipientes de contato com o consumidor; inova nos conceitos estratégicos, ousados no posicionamento dos ícones associados à marca desvinculando-a do complexo de colonização, realçando seus valores de marca internacional de origem brasileira.

Depois das chocantes revelações de “O Código da Vinci”, a civilização ocidental aproxima-se da oriental via olimpíadas, numa grande conspiração que segue a mesma tônica da revisão de suas raízes místicas, revelando no fim o Grande Herói, divinizado pelos louros olímpicos, Giba, que trás consigo a insígnia triunfante Olympikus – mensagem forte, não acham?!

Tradicional potência olímpica, os Estados Unidos vêem-se subjugados pela ascensão da China que, além de sediar com distinção o evento, lhe furta o podio muitas vezes de forma inesperada; uma conspiração internacional civilizatória em que tadicionais inimigos – comunistas e capitalistas – encontram-se tal qual a profecia que a nós chega de trem na arte de nosso saudoso Raul Seixas: “Ói, olha o bem, vem de braços e abraços com o mal num romance astral”... parceria que reflete igualmente no comércio internacional. Eles se amam.

Com toda certeza, estas olimpíadas refeletem de forma muito especial o espírito de transição civilizatória dos nossos tempos, cuja compreensão e estudo publicitários que almejam ao sucesso não podem abrir mão.

Douglas Gregorio::.
Agosto de 2008.
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terça-feira, 12 de agosto de 2008

A RETOMADA

Caros amigos
O curso na Miami Ad School/ESPM acabou não acontecendo por motivos de força maior. Uma pena.
De qualquer forma esta semana que passou tive o privilégio de conhecer pessoalmente o Julio Cesar, publicitário baiano que já interagiu bastante com o Reatorama e esteve visitando a capital da pizza.
Aproveitou para fazer uma série de visitas profissionais ampliando seu network, seus conhecimentos, suas experiências e muito pudemos falar sobre tudo isso, inclusive com a experiência de um estágio relâmpago que ele desenvolveu junto ao pessoal do planejamento da Publicis, e também conheceu a Beth Furtado, da QG, grande planejadora do network do Reatorama.
Nos últimos dias igualmente o Reatorama nada produziu por uma série de motivos, entre eles e o mais forte, os problemas técnicos... mas agora tudo está aos poucos voltando ao normal.
Amanhã começo uma especialização na ECA-USP referente à questão das tecnologias digitais, sob a orientação da Profa. Dra. Lucilene Cury. Assim, mais material teremos a divulgar nas próximas semanas sobre os debates e conteúdos que espero obter lá.
Um grande abraço a todos os leitores e amigos do Reatorama. Em breve, mais informações e conteúdos sobre temas do mundo da comunicação.
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O Editor
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segunda-feira, 28 de julho de 2008

VOLTANDO DAS FÉRIAS

O editor do Reatorama tirou pequenas férias não tão lúdicas, porém mais reflexivas sobre a atuação no mercado da comunicação.
A semana que vem estarei participando na Miami Ad School - ESPM do curso de Pensamento Estratégico, e com certeza estarei publicando muito daquilo o que eu espero obter com o curso.
Aproveito e deixo aqui um grande abraço para algumas pessoas que recentemente passaram a integrar nosso network, a Roberta Carusi, planejadora e editora do blog Planejamento Criativo http://www.planejamentocriativo.com/ , a Emi Takahashi, velha colega de trabalho no início da carreira que hoje está na mídia da 141 Soho, e também o Fernando Figueiredo, diretor da Bullet.
E vai meu grande abraço ao velho colega que tanto já participou aqui do Reatorama, o Julio Cesar da Bahia, o qual se encontra na Paulicéia Desvairada para o curso que iremos fazer juntos na Miami Ad School.
Até breve então, sucesso a todos!
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Douglas Gregorio::.
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domingo, 6 de julho de 2008

MERCADO E ACADEMIA SÃO REALMENTE INCONCILIÁVEIS?


Há profissionais que ao longo da carreira pagam um preço alto por terem tido em sua formação base em ciência pura. O problema agrava-se ainda mais quando se trata de um curso da área de humanidades. Sociólogos, historiadores, antropólogos e outros assim que se aventuram em carreiras corporativas enfrentam sérios problemas.

Quando um acadêmico é “interceptado” tentando penetrar no mundo corporativo, uma das reações mais comuns é a de classificar este indivíduo como alguém aprisionado às suas necessidades materiais, já que seu prazer está ligado à livre divagação cultural, observação esta que via de regra é direcionada a outro raciocínio – ele não tem futuro no mundo corporativo, jamais se adaptará.

Por outro lado, quando um empreendedor ou executivo é “flagrado” tentando penetrar nos meios acadêmicos, uma das reações mais comuns é a de achar que ele está lá em busca de subsídios incremento de sua lucratividade, ou para fiscalizar a aplicação dos investimentos de sua empresa, ou ainda acham que ele esteja lá única e simplesmente procurando novas oportunidades de negócios.

Ambos os casos são pré-julgamentos os quais, com certeza, não possuem qualquer reflexo na realidade.

Conheço gente com formação humanística que atua no mercado publicitário, e evita de, por exemplo, citar um trecho de uma teoria clássica, por mais pertinência que esta tiver com a tarefa que estão executando.

Apresentar um plano à equipe e cair na besteira de citar inspiração nas regras do método cartesiano, por exemplo, pode não somente resultar na rejeição do projeto, mas também no comprometimento da credibilidade depositada no profissional, quando não – e não é exagero dizer – na perda do emprego.

Por outro lado, não são raras as notas baixas aplicadas por professores universitários a alunos que em seus trabalhos tentam estabelecer uma correspondência entre as teorias clássicas da cultura ocidental e as práticas que vivenciam no mundo corporativo, sob a alegação de “carência de rigor científico”.

Uma das tendências atuais do mercado é a procura de profissionais com “sólida base humanística”, mas quando os selecionadores são interpelados para explanar o que é entendido pela expressão, falam de “conhecimentos sólidos em antropologia, sociologia, filosofia ou psicologia, que permitirão analisar as questões de mercado com maior profundidade” – ou seja, nada é explicado nem definido.

Será, porém, que acadêmicos e executivos estão de acordo quanto ao significado do que seja uma “sólida base humanística”, e mais ainda, será que superaram os seus velhos preconceitos de julgarem-se mutuamente como “inconciliáveis”? De um lado, a academia acusando o mercado em priorizar o lucro em detrimento do homem e da sociedade, e de outro, o mercado acusando a academia de viver em divagações abstratas em detrimento das necessidades básicas e funcionais da sociedade.

Parece que existe uma unanimidade de discursos quando se fala sobre esta rivalidade. Todos dizem que ela não deveria existir, já que ambos são interdependentes – a academia necessita de financiamento para existir, enquanto o mercado necessita de diferenciais competitivos que em essência se originam do desenvolvimento científico – assim, por que partes tão complementares são tão hostis entre sí?

Na verdade, parece que esta diferença situa-se simplesmente no âmbito da linguagem.

O grande fluxo de informações no mundo corporativo inevitavelmente leva ao desenvolvimento de uma linguagem própria; obviamente, isso também vai ocorrer no mundo acadêmico.

Assim, por que executivos e intelectuais acusam-se mutuamente de alienação? Porque sociólogos chamam de comunicação institucional aquilo o que administradores chamam de branding? Porque antropólogos chamam de signos de identidade cultural aquilo o que publicitários chamam de lovemark? Porque filósofos chamam de comunidades de interesse aquilo o que o setor de desenvolvimento de produtos chama de nichos de consumo? Porque historiadores chamam de sociedade em rede aquilo o que comerciantes chamam de long tail? Porque cientistas chamam de observação metódica aquilo o que empreendedores chamam de trend hunting? Porque psicólogos chamam de conscientização de potencialidades aquilo o que o RH chama de treinamento? Os exemplos são intermináveis.

Observando por um outro ponto de vista, será que a academia e o mercado são tão excludentes porque um cientista social escreve um tratado científico para explicar a transformação dos conceitos administrativos após o advento da informática, e o mundo corporativo utiliza imagens e poucas palavras em sumárias apresentações em Power Point para explicar o crescimento de uma empresa com a aplicação de tecnologia de última geração? Fato é que metodologias corporativas jamais se desenvolveriam e evoluiriam sem base científica, assim como não existe sentido em escrever tratados científicos que só interessam às famintas traças da biblioteca.
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Aí reside a diferença entre ciência e tecnologia – a primeira precisa estar atenta a todos os detalhes do seu objeto de estudo (case na linguagem corporativa) e realizar experimentos que confirmem regras (expertise ou know how em linguagem corporativa), enquanto a segunda desenvolve formas e métodos de se aplicar no dia a dia este conhecimento de forma prática e produtiva.

Quanto à acusação de linguagem hermética – aquele famoso “não deu para entender nada!” – a qual geralmente recai mais sobre a academia que sobre o mundo corporativo, ocorre aí a necessidade de um auto-policiamento mútuo.

Hoje ainda há a desculpa da globalização para se justificar o excesso do uso de expressões de origem na língua inglesa pela linguagem corporativa, mas fato é que esta tendência é observada desde décadas antes do advento da Internet e dos jargões globalizantes. Em contrapartida existem aqueles acadêmicos que utilizam palavras expressões raramente utilizadas na linguagem coloquial, mas que nela encontram precisos correspondentes, justificando esta prática pela excelência científica, quando na verdade trata-se de mera linguagem rebuscada a qual garantirá ao orador o rótulo de erudito.

O problema da conciliação das partes está justamente na tradução de um lado para outro; radicais em suas posições, mercado e academia apresentam fortes argumentos cada qual justificando a inconciliação entre ambos os interesses, quando na verdade é justamente a falta de maleabilidade entre as partes que gera os atritos.

Ambas as partes alegam prejuízos de tempo e prática nas tentativas de transposição das linguagens a qual mais cheira a reserva de feudos que outra coisa.

Assim, outra tendência atual é a de se observar profissionais que procuram se manter ligados a ambas as partes em esforço de conciliação.

Apesar de haver hostilidades mútuas, talvez seja mais difícil para o mercado aceitar profissionais com nuances acadêmicas que o contrário.

No mercado, os elementos colocam-se como vivendo uma permanente guerra de concorrência, onde o tempo e a informação são valiosos à sobrevivência, assim, incorporar um acadêmico à equipe de trabalho pode representar, segundo seus infundados temores, um grave desvio estratégico e um grande risco à produtividade.

Já para a academia, talvez seja mais fácil aceitar um executivo ou empreendedor em seus quadros, já que estes são eternos curiosos em busca de novos casos a serem investigados.

Perdão meu caro leitor, parece que este artigo não possui uma finalização – e não possui mesmo. Porém, ainda tenho esperança de ver esta inconciliação superada. Só não me pergunte como.

Douglas Gregorio::.
Julho de 2008.




segunda-feira, 16 de junho de 2008

AS QUALIDADES DE UM PLANEJADOR PARA OS DIAS DE HOJE.


Uma experiência recente junto a um importante grupo de comunicação levou-me a refletir sobre o que o mercado exige de um planejador na atualidade.

Nesta experiência tive a oportunidade de entrar em contato com diversos profissionais de várias empresas ligadas à holding em questão, bem como pude participar e dialogar com profissionais de marketing responsáveis por importantes marcas presentes no mercado brasileiro.

Assim, após algumas semanas cheguei à radical conclusão de que um profissional deve regularmente revisar sua situação, entrecruzando sua bagagem experimental com sua visão de negócio e mercado, métodos e bases profissionais.

Em outras palavras, estar atualizado é algo que vai muito além de ler diariamente os principais newsletters do mercado publicitário e participar eventualmente de alguma palestra ou workshop.

O mercado da era digital adquiriu um dinamismo tal que é impossível dizer que dado job ou projeto está finalizado. O tempo produtivo é virtual e confunde-se com a velocidade de processamento e transmissão de dados online, sem esquecer da máxima capitalista tempo é dinheiro.

Todo profissional de comunicação deve estar ciente de sua importância e papel neste processo com todo aparato de INFORMAÇÃO necessário, já que a mínima falha pode ser fatal para todas as partes.

Assim, minha reflexão veio de um diálogo travado junto aos profissionais com quem convivi, elencando algumas das exigências que recaem sobre um planejador de comunicação da era digital.

1 – O planejador deve ser um TREND HUNTER – sempre atento às principais tendências da cultura contemporânea em todas as suas nuances: comportamento, mercado, arte, ciência, arquitetura, política e outras.

2 – O planejador deve exercitar sua intuição para perceber sempre OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS para todas as partes envolvidas em seu trabalho, em tudo o que faz – se ele não perceber, outros com certeza perceberão.

3 - A especialidade de um planejador é PLANEJAR; assim, a venda de feijoada, a descoberta dos oceanógrafos, o lançamento do mais arrojado modelo de carro esportivo ou a inauguração da loja de artigos populares exige habilidade tal que possa ENTENDER VARIADOS TIPOS DE NEGÓCIOS.

4 – Atenção a todo e qualquer movimento: assim como um praticante de artes marciais em ação, no mundo globalizado a CAPTURA DE PROJETOS QUE SE DESTACAM é questão de sobrevivência.

5 – O DOMÍNIO DE FERRAMENTAS de análise e diagnóstico de mercado é mais que uma obrigação - estar alheio é estar fora do jogo. Fundamentais são propostas formuladas a partir de análise de posicionamento concorrencial, SWOT, benchmarking e suas variantes.

6 – Todo e qualquer informação sobre um acontecimento de mercado que refletir ainda que minimamente nos negócios da agência devem estar sob o domínio do planejador antes mesmo de acontecerem – isso não é modo de dizer ou força de expressão, é realidade.

7 – Entrecruzar a base de conhecimento humanístico sobre elementos pertinentes ao mercado com o conhecimento aplicado deve ser uma habilidade praticamente artística do planejador; conhecer e interpretar as tendências sociais, comportamento, consumo, fatos históricos, perfis psicológicos e sociológicos, rumos da economia e etc.

8 – O produto do trabalho do planejador será base de todo movimento que a agência desenvolverá. Assim, este planejador deve estar mais que preparado para um dos mais difíceis papéis sociais, que é desenvolver um ESPÍRITO INTEGRADOR, LIDERAR, abraçando a equipe como parte de seu próprio corpo.

9 - Network não é algo que interessa somente a profissionais desempregados. Ele é sumamente importante no sentido de se gerar e manter as FONTES DE INFORMAÇÃO que no final farão aquela diferença sutil tão importante ao sucesso.

10 - Enfim, como foi dito no início, o processo não pode mais ser encarado na clássica composição começo-meio-fim; o processo evoca o mito da serpente Orobóro, aquela que morde a própria cauda – começo, meio e fim podem até ser identificáveis no panorama geral, mas ao engolir a própria cauda os três se confundem num ciclo vivo e dinâmico de fecundação dos elementos ativo e passivo, de uma infinitude inquieta e veloz, e o segredo do sucesso aí está em ser INOVADOR sempre.

terça-feira, 6 de maio de 2008

PUBLICIDADE GLOBAL CRESCE EM 2007 GRAÇAS ÀS AÇÕES DIGITAIS.

No mundo todo, em 2007 os negócios publicitários cresceram 8,6% em relação a 2006 segundo a Advertising Age.
Não resta dúvidas de que a área digital é a grande responsável por este crescimento. Nos Estados Unidos, a receita das agências interativas cresceu 26,8% em 2007, e a participação do meio digital na receita das agências americanas no ano passado esteve na ordem de 10,2%.
Para citar um exemplo, a Goodby, Silverstein & Partners, a agência do ano em 2007 nos Estados Unidos segundo a Ad Age, os serviços digitais foram responsáveis por nada mais, nada menos que 52% de sua receita.
No ranking internacional, o Brasil se fez representar pelo Grupo ABC que ficou em 21º lugar com a receita de US$ 228 milhões e crescimento de 42%.

Fonte: Meio & Mensagem - 05/05/2008.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

NOVAS TENDÊNCIAS - As 50 melhores "shockvertisements"



Shockvertisements - trata-se de uma estratégia comunicacional que visa envolver o interlocutor pela extrema agressividade e impacto, geralmente utilizada como advertência do poder público perante grandes problemas sociais... mas não só isso.
A fotografia mostra um anúncio da campanha francesa de combate à aids, desenvolvida pela TBWA daquele país.

A TrendHunter Magazine elencou um ranking de 50 melhores exemplos de campanhas do gênero dos últimos tempos. Brasil está no meio.

terça-feira, 22 de abril de 2008

Jean-Paul Jacob e o futuro próximo nas perspectivas da cybercultura.


Tomei a liberdade de reproduzir aqui matéria publicada no site http://www.offline.com.br/ a qual nos fala do trabalho do Prof. Dr. Jean Paul Jacob. Apesar do nome franco-hebraico, trata-se de um brasileiro de 71 anos que consegue conciliar a genialidade acadêmica de um professor da Universidade da Califórnia - Berkeley, com a pujança profissional atuando no centro de pesquisas da IBM na cidade de Almadén, no Vale do Silício.


Formado pelo ITA com duplo PHD em Matemática e Eletrônica, é uma lenda viva que tornou-se conhecido nos últimos 50 anos por suas previsibilidades tecnológicas que anteciparam o futuro em pelo menos dez anos, por exemplo, utilizando um protótipo do telefone celular muito antes dele se tornar meio de comunicação de massa, ou ainda antecipando o surgimento dos computadores portáteis, câmeras digitais e eletrodomésticos inteligentes ainda na década de 80.


Uma dica que ele dá aos interessados no estudo da cybercultura é que a bola da vez se encontra na utilização do conhecimento dos usuários da web, canalizando-os paa objetivos específicos conforme a necessidade em cogitação, dominando as mais variadas ferramentas da web 2.0 como os blogs, wiki e outros canais onde ambos os interlocutores experimentam alto grau de interatividade. Imaginem, por exemplo, o quanto poderia revolucionar o mercado o aprofundamento de canais cada vez mais amplos e personalizados onde cada consumidor pudesse ser ouvido na medida em que fosse obtendo respostas às suas dúvidas e desejos.


Ainda o fenômeno do long tail se faz presente no desenvolvimento tecnológico na medida em que os produtos estão sendo pensados de forma a explorar os nichos de consumidores definidos, e cada vez mais aprofundando esta tendência, uma vez que os projetos que se transformam em produtos ou serviços não abordam simplesmente uma identidade simbólica, por exemplo, grifes que exploram uma determinada temática, mas em função da interatividade pode envolver-se e sentir o consumidor, apurando cada vez mais suas ferramentas de pesquisa, compreendendo o que se passa na cabeça de quem compra determinado produto ou serviço antes da compra, durante o consumo e momento posterior.


Neste sentido ele nos dá um exemplo muito bem plausível: a Wikipédia desbancou totalmente a Enciclopédia Encarta da Microsoft e a WordBook da IBM.

Divritam-se... e aproveitem as idéias do Prof. Jacob.


Douglas Gregorio::

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O relatório de 2008, editado pelo NMC: The New Media Consortium, com a participação de Jean Paulo Jacob (veja entrevista com o guru na OFFLINE nº 1), traz as cinco tecnologias que prometem transformar a educação nos próximos anos. Vale conferir.


Vídeos em massa.

Virtualmente qualquer um pode capturar, editar e compartilhar vídeos curtos, utilizando equipamentos baratos (como telefones celulares) e softwares gratuitos ou de baixo custo. Os sites de compartilhamento de vídeo continuam a crescer em taxas prodigiosas na Internet; é muito comum encontrar clipes noticiosos, tutoriais e vídeos informativos, ao lado de musicais e produções caseiras de cunho pessoal, que dominam o conteúdo desses sites desde seu surgimento. O que costumava ser difícil e caro, e freqüentemente requisitava servidores e redes de distribuição de conteúdos especiais, agora se tornou algo que qualquer um pode realizar por uma ninharia. Os serviços de hospedagem oferecem decodificação, infra-estrutura, serviços de busca e mais, deixando o produtor se preocupar apenas com o conteúdo. A customização das marcas tem possibilitado a instituições ter sua própria presença dentro destas redes e deve incendiar um crescimento rápido entre organizações focadas no aprendizado que querem que seu conteúdo esteja onde os espectadores estão.


Web colaborativa.

A colaboração não mais exige equipamentos caros e nem muita especialização. As novas ferramentas para o trabalho colaborativo são menores, flexíveis e grátis e não requerem instalação. Basta abrir os navegadores para editar documentos em grupo, tomar parte em encontros online, trocar dados e informações e colaborar de inúmeras formas, sem sair da cadeira. As interfaces de programação aberta permitem aos usuários ajustar as ferramentas às suas necessidades e então partilhá-las.


Banda larga móvel.

A cada ano, mais de um bilhão de novos aparelhos móveis são fabricados, o que significa um telefone para cada seis habitantes do planeta. Neste mercado, inovação está ocorrendo num ritmo sem precedentes. As capacidades estão aumentando rapidamente e os preços estão se tornando mais acessíveis. De fato, os celulares estão se tornando rapidamente a plataforma mais acessível por estarem em rede e em movimento.
Novos mostradores e interfaces tornam possível acessar por meio deles praticamente qualquer conteúdo na Internet - conteúdo que pode ser entregue tanto por uma rede de telefonia de banda larga, como por uma rede local sem fio.


Junção de dados ("data mashups").

Aplicações customizadas onde combinações de dados de diferentes fontes são congregadas em uma única ferramenta - oferecem novas formas de olhar e interagir com coleções de dados. A disponibilidade de grandes quantidades de dados (desde padrões de busca ou ofertas de imóveis ou tags de imagens do Flickr) estão convergindo com o desenvolvimento das interfaces de programação abertas para redes sociais, mapeamentos e outras ferramentas. Em contrapartida, isto está abrindo as portas para centenas de junções de dados que irão transformar a maneira como entendemos e representamos as informações. Inteligência coletiva. O tipo de conhecimento e entendimento que brota de grandes grupos de pessoas é a inteligência coletiva. Nos próximos anos, veremos aplicações educativas tanto para inteligência coletiva explícita - evidenciada em projetos como a Wikipedia e as tags de comunidades -, como para inteligência coletiva implícita, ou agrupamentos de dados das atividades repetidas por muita gente, incluindo os padrões de buscas, as localizações de celulares, fotografias digitais geocodificadas e outros dados obtidos passivamente. As junções de dados irão trabalhar sobre essas informações para expandir nosso entendimento sobre nós mesmos e sobre o mundo mediado pela tecnologia em que vivemos.


Sistemas operacionais sociais.

O ingrediente essencial da próxima geração de redes sociais serão os sistemas operacionais sociais que serão a base da organização das redes em torno de pessoas, mais do que de conteúdos. Esta simples mudança conceitual promete profundas implicações para o mundo acadêmico e para todas as maneiras como concebemos conhecimento e aprendizagem. Os sistemas operacionais sociais darão suporte a novas categorias de aplicações que tecem conexões implícitas e pistas que deixamos em todos os lugares, enquanto seguimos com nossas vidas e as usamos para organizar nosso trabalho e nosso pensamento em torno das pessoas que conhecemos.


A íntegra do estudo está em www.nmc.org/pdf/2008-Horizon-Report.pdf (em inglês).

quarta-feira, 16 de abril de 2008

BG Interativa - valorizando o planejamento.

Na tarde de hoje, 16 de abril, tive a oportunidade de conhecer os profissionais que estão à frente da BG Interativa: Fernando Cruz, gerente de projetos; Henrique Vieira, diretor administrativo, e Araken Leão, diretor geral.
De forma sistemática e objetiva, estes profissionais mostraram que a BG, agência digital do Grupo Total, norteia-se por uma filosofia de valorização do planejamento, investindo pesado em informação e pesquisa, sempre antenada nas novidades e vanguardismos da web, antecipando-se no agitado processo da dinâmica da comunicação online.
Valeu BG, sucesso!
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sexta-feira, 11 de abril de 2008

Café com chocolate digital...

... e meu grande abraço ao amigo Maurício, planner da Capuccino, agência web.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Ricardo Gioia, mais um grande profissional entre nós.

Tenho o prazer de apresentar aqui no Reatorama, o mais novo integrante de nosso network, RICARDO M. GIOIA.
Há quase dez anos Ricardo é professor universitário nas áreas de marketing empreendedorismo e estratégia, coordenou a pós-graduação da Faculdade São Luiz em 2005 e 2006, e atualmente coordena a pós em Administração e Comércio Exterior da Campos Salles.
Com experiência internacional, tem cursos realizados nos EUA e tem atuação profissional internacional pela IBM no México, Colômbia e Venezuela.
Consultor empresarial há sete anos, atualmente atende ao mercado de alimentação e restaurantes.
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São de sua autoria as seguintes publicações:
Fundamentos de Marketing: Conceitos Básicos. São Paulo: Saraiva, 2006.·
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Decisões de Marketing: Os 4 P´s. São Paulo: Saraiva, 2006.·
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Marketing Aplicado: O Planejamento de Marketing. São Paulo: Saraiva, 2006.·
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Marketing: Perspectivas e Tendências. São Paulo: Saraiva, 2006.
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Seja bem-vindo Ricardo. Aguardamos suas contribuições a serem publicadas aqui no Reatorama.
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Reatorama & cultura - cinema: O BANHEIRO DO PAPA.

Uma história de ficção, mas baseada em fatos verídicos.
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Melo é uma pequena cidade uruguaia na fronteira com o Brasil, cuja população vive em alto grau de pobreza. Os poucos habitantes de situação remediada dedicam-se ao limitado comércio local com seus toscos botequins e vendinhas, mas a maioria dos cidadãos só possui uma única forma de ganhar um parco dinheirinho, que é integrar-se a um precário sistema de contrabando que abastece o pobre comércio local com artigos adquiridos em território brasileiro.
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Rudes, incultos e mal-ajambrados mas com um sentimento muito grande de amor e respeito aos familiares e amigos, os homens de Melo percorrem diariamente no mínimo 120 quilômetros de bicicleta, trazendo na garupa algumas poucas encomendas para os comerciantes locais.
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Como se não bastasse a labuta, o transporte precário e a penúria, eles ainda têm de enfrentar a corrupção dos serviços alfandegários que os obriga a fazer desvios por longos trajetos em terreno pantanoso para se livrar da fiscalização da guarda de fronteiras, bem como sofrem assédio moral e coação por parte de Meleyo, um corrupto funcionário público odiado por toda a comunidade de Melo, o qual persegue desafetos (geralmente aqueles que entraram e decidiram sair de seu esquema particular dada a excessiva exploração), destruindo-lhes a carga quando pegos ou ainda cobrando propinas, divertindo-se sadicamente em humilhá-los em público com xingamentos (especialmente aqueles que denigrem a moral das mulheres de suas famílias), e em tomar os produtos mais refinados que estão transportando, tudo sem que ninguém possa intervir, já que ele é a maior autoridade local no que diz respeito ao fisco.
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Um desses coitados que sobrevivem do precário contrabando é Beto, que sempre coloca a cabeça para funcionar na ânsia de encontrar uma saída para a situação. Sua filha adolescente sonha em ser jornalista e sua esposa trabalha arduamente como lavadeira-passadeira para juntar migalhas de dinheiro com o qual pretende custear os estudos da filha.
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No ano de 1998 é anunciado que o Papa João Paulo II, em visita à América Latina terá uma passagem de algumas horas em Melo, onde fará um discurso de saudação para o povo uruguaio.
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A mídia sensasionalista e os políticos começam então a explorar o fato supervalorizando-o, apresentando à população meras suposições ou mesmo inverdades na exagerada tônica de que a visita do Papa seria um marco na história uruguaia e o pontapé inicial de uma época de desenvolvimento e fartura - um absurdo.
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O povo de Melo, esperançoso e sensível a estas falsas promessas juntam suas parcas economias ou mesmo se endividam para investir no evento, montando barracas de lanches, lingüiças, lembrancinhas, bandeirolas e todo tipo de bugiganga que pudesse ser comercializada junto à multidão esperada, a qual o governo e a mídia calculavam que seria entre 30 e 50 mil pessoas – obviamente superestimada.
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É aí que Beto tem uma brilhante idéia – todos estavam preocupados em oferecer à multidão o atendimento às necessidades básicas (especialmente a alimentação), mas ninguém havia tido a idéia de oferecer outro serviço essencial que seria tão escasso quanto necessário durante o evento: o acesso a sanitários.
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Eis então a questão central do filme: os esforços e as desventuras do pobre homem simples Beto, que volta todas as suas energias materiais e psíquicas para a realização do seu projeto, a construção de um pequeno banheiro público por cujo uso cobraria.
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Beto tinha a mesma esperança de todos, que apostavam no retorno supermultiplicado dos seus investimentos que apesar de modestos, representavam uma situação de "é tudo ou nada", dada a carência extrema da comunidade local.
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As falsas informações veiculadas pela mídia sensacionalista e manipuladora e o discurso politiqueiro do governo uruguaio inculcaram nos desvalidos cidadãos de Melo a falsa impressão de que o retorno do investimento seria garantido, e que Melo seria uma nova cidade depois daquele dia, se não rica, pelo menos a qualidade de vida seria mais elevada e não mais dependeriam daquele precário sistema de contrabando.
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Repleto das trapalhadas hilárias de Beto, mas sem deixar de lado o tom sério de denúncia da penúria e da falta de ética dos políticos e dos meios de comunicação, assim transcorre a trama de “O Banheiro do Papa”, cujo desfecho é carregado da mesma ambigüidade comédia–drama que aparece ao longo deste filme que, é claro, está longe de ser uma superprodução, mas não deixa de entreter com qualidade.
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Título Original: El Baño del Papa
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 97 minutos
Ano de Lançamento (Brasil / Uruguai / França): 2007
Estúdio: O2 Filmes / Laroux Cine / Chaya Films
Direção: César Charlone e Enrique Fernández
Roteiro: César Charlone e Enrique Fernández
Produção: Elena Roux
Música: Luciano Supervielle e Gabriel Casacuberta
Fotografia: César Charlone
Direção de Arte: Ines Olmedo
Figurino: Alejandra Rosasco
Edição: Gustavo Giani

Elenco: César Trancoso (Beto), Virginia Mendez (Carmen), Virginia Ruiz (Sílvia), Mario Silva (Valvulina), Henry de Leon (Nacente), Jose Arce (Tica), Nelson Lence (Meleyo), Rosario dos Santos (Teresa), Alex Silva (Gordo Luna), Baltasar Burgos (Capitão Alvarez), Carlos Lerena (Soldado).

terça-feira, 1 de abril de 2008

MUITO ANTES DO AUSTRALOPITECUS.


Uma boa ação de comunicação mercadológica pode ser identificada pela força de seu recall. Elas são como os dinossauros: mesmo tendo desaparecido há milhões e milhões de anos, ainda são recordados e vendem bastante - basta verificar o sem-número de produtos do tema que andam faturando por aí. Se eu falasse da série Jurassic Park de Spielberg, estaria dando um exemplo que até a minha avó daria. Basta ver o número de brinquedos, réplicas, miniaturas e publicações facilmente encontradas em qualquer shopping. E seus tataranetos dão ibope até hoje, como nosso amiguinho iguana aí ao lado, fotografado no zôo de São Bernardo do Campo-SP no último final de semana.

Voltando ao marketing, basta observar os exemplos jurássicos de produtos que ainda mantêm rótulos criados em décadas passadas. Por exemplo, o Biotônico Fontoura, a pomada Minâncora, o Creme Rugol, o Óleo de Fígado de Bacalhau Scott, o bombom Sonho de Valsa e... impossível não citar o mito da Coca-Cola, entre diversos outros.

Campanhas então... mesmo fora da mídia de massa há anos, o bordão "uóóótimo" da Rede Zacharias de Pneus ainda é bem lembrado. Os jingles da Varig dos anos 70. Groselha Vitaminada Milani, Yahoooo! 51? Boa Idéia! - os exemplos são intermináveis.

O fato de termos tantos cases de sucesso nesta linha comprova a qualidade dos comunicadores brasileiros, internacionalmente reconhecida.

Assim, podemos inferir que os bons planejadores são fundamentais no desenvolvimento de cases de sucesso em comunicação justamente porque são parceiros indispensáveis dos criativos na busca do insigth gerador das boas idéias.

Certa vez ouvi um grande publicitário dizer que a religião cristã é a que mais se difundiu pela superfície do planeta, entre outros motivos, por causa de sua logomarca simples, de fácil memorização, consistente em conceito e meramente inconfundível - a cruz.

Diante destes inusitados cases, cabe a nós, comunicadores de uma cultura em transição da civilização industrial para a civilização da informação digital pensar o quanto é importante relembrar e mesmo agir como os dinossauros.


Douglas Gregorio::

GENTE NOVA!

Quero deixar aqui minhas saudações aos profissionais que recentemente entraram para o network do Reatorama, e/ou o de seu editor: Paulo Voltolino da Tríade; Thaya da LoveBrand; Rudá e Raphael da The Group; Jota, da A1; Ana Cester da Tribal; Emille da GF3; Camila Massari da JWT; os planejadores Marcos Madeira e Luciana Barros.

segunda-feira, 31 de março de 2008

O SIGNIFICADO DO SUCESSO

Pretendo refletir sobre este tema que, apesar de não ser especificamente dirigido aos planejadores, não somente serve a qualquer campo de atuação profissional como fala de um modo muito especial aos publicitários.

Optamos por um mercado profissional extremamente competitivo. Celso Loducca anos atrás falou na Folha de São Paulo sobre o mito dos altos salários do mercado publicitário, comparando a atividade com o futebol. Disse que existem sim salários altos, mas para os poucos grandes craques nos poucos grandes clubes, e que a maioria das oportunidades vai surgir mesmo nos pequenos clubes que pagam salários baixos.

Eugênio Mohallen escreveu no seu Manual do Estagiário algo que vai de encontro ao mesmo raciocínio: “Conseguir estágio em agência é quase tão difícil quanto conseguir vaga de astronauta da NASA.

Já ouvi depoimentos de profissionais que atuam ou atuaram em alguma das top ones do mercado, que ficaram aterrorizados ao perceber uma suposta incidência acima do comum de olhares atentos no local de trabalho; reagiram disfarçando seus jobs para não serem copiados, ou então indo ao banheiro para analisar se o rosto está apresentando muitas rugas, alopecia ou cabelos brancos.

A competitividade, apesar de assumir diferentes características nos diferentes ambientes profissionais e outras dimensões de associação humana, é sempre presente por ser inerente à nossa natureza.

Por isso, a vida ensinou-me uma grande lição: lidar com o sucesso é muito mais difícil que lidar com o fracasso. E não somente pela tentação do salto alto.

Qual de nós já não se deparou com aquele case tipo abacaxi, que fica sendo empurrado daqui para lá, cá e acolá porque ninguém quer assumir o rojão? Então, quando aquele cavaleiro da esperança surge com toda abnegação deste mundo na tentativa de encontrar a tão procurada solução, não raro é taxado de imaturo e ingênuo, ou então lhes são dirigidos comentários maldosos que o taxam de incapaz de gerar a confiança necessária para assumir um projeto mais promissor, apegando-se na última esperança de salvar seu emprego.

Quando finalmente o tal abnegado encontra a tão desejada solução, na maioria das vezes com pouca ou nenhuma ajuda de onde ela poderia e deveria sair, uma reação comum é a de se verificar desconfiança quanto à sua eficácia e longevidade.

Porém, o tempo vai passando e o tal projeto, antes feito de cão sarnento perdido em cidade grande, acaba por tornar-se referencial de eficiência... ainda mais se ele for agraciado com um prêmio de vulto.

Aí então muda a tônica dos comentários. Surgem os especialistas em genealogia que identificam parentes do colega atuando na cúpula decisória do cliente através dos sobrenomes: Silva, Santos, Oliveira e outros assim, pouco comuns. Há ainda aquele que diz saber que o colega namorou no tempo de colegial uma amiga da prima da cunhada da manicure da ex-esposa do presidente da empresa. O colega acaba ganhando um tio na câmara dos deputados. É claro, o colega que é um adulador demonstrou-se um centralizador presunçoso e alcagüeta que desagrega a equipe, lançando mão de procedimentos pouco éticos para tirar de seu caminho qualquer ameaça à sua posição. Isso quando não começam a jurar que o viram saindo ou entrando no motel acompanhado de uma pessoa intimamente aparentada com um dos diretores, mas é claro, não pode citar quem sob pena de perder o emprego. Outro ainda vai jurar que já havia apresentado uma solução na mesma linha, mas ela foi desprezada pelos seus superiores e copiada pelo colega.

Enfim, parece que ninguém entende por que um projeto tão acanhado e sem brilho foi premiado, e duvidam que ele tenha revertido em lucratividade significativa para a agência e para o cliente, por mais que se mostrem os indicadores.

Numa dinâmica de grupo da qual participei anos atrás para o departamento de marketing de uma grande financeira, a diretora disse que em termos de comunicação boca-a-boca fatores positivos se multiplicam por doze, enquanto negativos se multiplicam por trinta.

Assim meus amigos, se foi difícil alcançar o sucesso, muito mais difícil ainda é experimentá-lo, mantê-lo e, principalmente, compartilhá-lo.

Preparemo-nos para o sucesso.






Douglas Gregorio.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

A MENINA DEBUTOU - A maturidade da Internet - Douglas Gregorio::

A Internet no Brasil caminha a largos passos em sua definição de mídia de massa.

As pré-condições para que isso ocorra estão evoluindo cada vez mais. O “eletrodoméstico” mais vendido no varejo atual é o PC. Lan houses multiplicam-se nas grandes e pequenas cidades, demonstrando que se tornaram uma excelente opção de investimento para microempresários. Os telecentros estão se expandindo principalmente a partir das escolas públicas, fazendo com que as novas gerações oriundas das classes C e D possam ser digitalmente incluídos.

Os educadores não podem mais ignorar a Internet como ferramenta de trabalho, e os preconceitos contra processos educativos eletrônicos estão cada vez mais fracos. A educação à distância cada dia mais deixa de ser observada como solução paliativa para aqueles que buscam alternativas para conciliar estudo e outros afazeres. Aliás, muito pelo contrário. A educação tradicionalmente presencial é que começa a ser questionada, na medida em que a interação professor-aluno, ao que tudo indica, pode ser melhor trabalhada no ambiente virtual, superando bloqueios interpessoais, com praticidade na otimização do tempo e personalização do atendimento.

Tudo isso sem contar a realidade da ampliação das comunidades de interesse que promovem a aglutinação de elementos antes dispersos, fazendo com que possam ser facilmente localizados em seus nichos e trabalhados em termos de comunicação – the long tail.

No que diz respeito à comunicação publicitária, percebe-se claramente o quanto se desenvolve cada vez mais uma “personalidade web”. A Internet deixou de ser uma versão eletrônica de tradicionais veículos impressos e uma adaptação dos veículos eletrônicos, para ser ela mesma, a Internet.

Nos festivais publicitários, incluindo o principal deles, Cannes, constata-se cada vez mais que as peças virtuais adquirem uma nova personalidade. Não mais são planejadas e desenvolvidas no objetivo de se fazer uma comunicação online, mas sim uma comunicação na Internet. Qual a diferença? Enorme diferença. Uma peça online era um mero informe, uma espécie de “take-one eletrônico” onde se contava com a sorte de se encontrar um internauta interessado e, contar com mais sorte ainda para que este contato resultasse numa venda – “pelo amor de Deus, clique aqui!”. E como são hoje?

Hoje a comunicação publicitária na Internet exige um planejamento muito mais apurado e complexo, já que as novas gerações de internautas, e mesmo as gerações mais antigas que evoluíram, assumem um novo comportamento diante dos acessos à Internet, que não mais se restringem ao tradicional PC. Comunidades de interesse foram para além dos fóruns de discussão e dos sites de relacionamento que se banalizaram. Elas transformam-se em portais e websites desenvolvidos com recursos interativos muito mais sofisticados do que as antigas meras homes informativas. Os blogs são agora muito mais que brincadeiras de adolescentes e diários virtuais, e a comunicação via celular deixa de ser concebida como recepção de e-mails e torpedos para ampliar a interatividade dos PCs, levando-os para os bolsos dos internautas, fazendo-se então cada vez mais presentes e interativos, logo influentes.

Enfim, a Internet no Brasil e no mundo amadurece e evolui, tornando-se independente das mídias tradicionais para adquirir cada vez mais autonomia e, provavelmente, hegemonia em um prazo talvez não longo.

É o momento dos planejadores refletirem (agindo) sobre a Internet, atentando para o fato de que, com sua emancipação das mídias tradicionais, estabelece-se uma relação de interdependência e mesmo de fusão, já que a tecnologia pode reunir num único aparelho recursos de todas as mídias tendo a Internet como espinha dorsal, e sendo ela realidade cada vez mais presente na cultura tanto de novas como antigas gerações.

A Internet vem gerando, com uma velocidade incrível, novas linguagens e novas influências sobre o comportamento da sociedade contemporânea, muitos deles imprevisíveis, dada a tamanha dinâmica possível; não mais banners e flyers, mas sim advergames e podcasts; não mais links e spams, mas os feeds e comunicadores instantâneos cada vez mais presentes, só para citar alguns exemplos.

E quanto aos senhores anunciantes e comandantes das agências, é chegada a hora de criar mais coragem e dirigir investimentos para a mídia que mais futuro promete a partir de um presente real, apesar de toda sua virtualidade.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

A ÉTICA NA COMUNICAÇÃO

Um comentário que começa a partir de uma definição objetiva dos conceitos de ética e moral, as principais influências em nossa cultura e o comportamento dos meios de comunicação hoje.
Baseado numa palestra do prof. Dr. Clóvis de Barros Filho (ESPM), proferida no ano de 2005 na ECA-USP.
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Ética e moral – conceitos.
A primeira vista e segundo o senso comum, ética e moral aparecem como termos sinônimos. Porém, para que possamos discutir o conceito de ética de forma mais completa, torna-se necessário aprofundar este significado do modo como ele aparece na tradição filosófica ocidental.
Vamos partir então do estabelecimento da diferença entre os conceitos dualistas bem e mal de um lado, e bom e mau de outro.
Numa prova ginasiana seríamos elogiados pelo professor de língua e literatura se explicássemos a diferença falando que os primeiros dizem respeito a substantivos, e os segundos a adjetivos.
Apesar desta significação básica e gramatical dos conceitos lançarem uma pista para aquilo no qual queremos chegar, ainda não é o suficiente.
Vamos então nos cercar nesta pista gramatical – enquanto substantivos podem ocupar a posição de sujeito da oração, os adjetivos forçosamente são predicados, ou seja, qualidades aplicáveis a determinados sujeitos.
Uma vez sendo sujeito pressupõe-se que se trata de uma entidade autônoma ao nosso conhecimento, enquanto o segundo, predicado, não tem sentido se não aplicável ao primeiro.
Assim, bem e mal estão nos domínios da moral na medida em que são aplicáveis a princípios universais da cultura que regem julgamentos e comportamentos – princípios transcendentes por independerem de situações específicas e circunstanciais para serem aplicados.
Ética, por sua vez, está no domínio do bom e do mau, da relatividade imanente ao sujeito em questão, ou seja, se efetivam em situações específicas e circunstancias.
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Reflexão moral – legítima quando decorre de uma ação não coagida.
A reflexão moral, portanto, partindo do postulado acima, leva-nos à seguinte conclusão: ela surge de um acordo entre as partes que acatam princípios morais universalizando-os, pelo menos no tocante ao universo daqueles que culturalmente adotam uma codificação moral em comum.No que diz respeito à civilização ocidental, temos então um panorama histórico de reflexões sobre a essência da moral a qual passamos a discorrer de forma resumida.
Para Platão, um dos mais completos estudiosos da cultura ocidental, a moral é aquilo que você não faria mesmo que fosse invisível.Na idade média, os filósofos parecem ter centrado a questão ética sobre a polêmica entre vontade divina e livre-arbítrio. Institucional e politicamente o debate recaia sobre quem teria o direito de interpretação da vontade divina, debate este que antecedeu o movimento reformista e a contra-reforma.Na modernidade, a reflexão ética recaiu sobre a universalidade das decisões morais, como podemos observar em Espinosa, Descartes, Kant e outros.
Kant desenvolveu uma teoria que até os dias de hoje, provavelmente é a mais influente: a teoria do Imperativo Categórico, que diz respeito a uma fórmula universalista de definição dos critérios morais.Na contemporaneidade, Nietzsche colocou em cheque a universalidade dos imperativos morais; ainda mais recentemente, Adolfo Sanches Vasquez, pensador mexicano de linha marxista considerou a ética como a ciência da moral.Enfim, parece que esta discussão iniciada na modernidade perdura pela contemporaneidade – qual o critério de definição dos imperativos morais e quem tem legitimidade de estabelecer tais critérios?!
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Ética na comunicação.
Sobre o tema ética na comunicação, a discussão objetiva o estudo sobre os efeitos que as mensagens exercem sobre seus receptores.
Ocorre então na comunicação hoje um procedimento de cunho pragmático: o valor moral não depende da ação em si, mas sim dos efeitos produzidos.Um conflito na comunicação Pode-se observar entre as concepções kantianas nos quais a ação em si é julgada, e a concepção maquiaveliana, onde “os fins justificam os meios”.
Os meios de comunicação de massa exercem um procedimento de leitura da realidade onde a linha entre o ético e o cínico encontram uma tênue divisão.Isso pode ser explicado na medida em que analisamos os procedimentos jornalísticos vigentes nos dias atuais.
O que ocorre é a filtragem que transforma a media agenda em public agenda. Media agenda trata-se de todo o levantamento de fatos encaminhados aos agentes decisores da editoração que selecionarão o que vai compor a public agenda – aquilo que será publicado.
Qual é a legitimidade que as chefias de editoração dos departamentos jornalísticos dos meios de comunicação de massa possuem para exercerem o papel de juízes que farão a leitura do real traduzida naquilo que vai ao ar, e da forma que vai ao ar: quais os ênfases, quais os enfoques, quais as prioridades, qual a distribuição e classificação das notícias?! E principalmente, quais os critérios utilizados?!
Por outro lado, existe também a postura ética do receptor das mensagens nos meios de comunicação de massa.Uma polêmica ocorre entre os estudiosos do tema: a audiência em si assume uma postura passiva, absorvente, e vulnerável diante dos meios de comunicação de massa, ou possui senso crítico desenvolvido o suficiente para descartar e mesmo reagir a respeito daquilo que os meios procuram transmitir?!
Na verdade, esta polêmica ao que parece encontra uma solução na seguinte constatação: a de que os meios por si só não possuem poder de definir a opinião de forma absoluta, integrando sim uma rede de fatores que o fazem, mas não de forma independente e isolada.Essa limitação dos efeitos da mídia teria uma dupla causa: de um lado, a existência de uma rede de comunicações interpessoais que concorrem na produção e principalmente na difusão de informações e, de outro, os mecanismos seletivos que cada receptor coloca em prática e que condicionam a sua exposição, atenção, percepção e retenção da mensagem recebida.[1]
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[1] Barros Filho, C. / ÉTICA NA COMUNICAÇÃO / São Paulo, Moderna, 1997 – p. 127.