quinta-feira, 20 de agosto de 2009

PUMA® lança linha L.I.F.T.


A PUMA® traz para o Brasil a sua mais recente coleção, a L.I.F.T. (Lite Injected Foam Technology), uma linha ergonômica, de alta tecnologia e proteção, que mistura funcionalidade e estilo.

Sua principal característica é a leveza dos produtos. Todos os materiais em excesso foram removidos e descartados, criando assim produtos leves, ergonômicos, sem atrito e respiráveis.

O tênis L.I.F.T. Racer – o mais leve do mundo, na categoria, com apenas 179 gramas - traz inovação para a linha de corrida, com uma construção exclusiva ideal para treinos leves. A sola é construída através da utilização do processo de injeção EVA (Espuma Vinílica Acetinada) em duas cores, combinado com um desenho inovador que permite ao EVA envolver inteiramente a parte superior, proporcionando ao calçado suas características mais importantes: baixo peso e perfil de menor visibilidade.

Uma malha respirável é completamente costurada na parte superior do tênis, utilizando menos cola e tornando-o ecologicamente correto. Inspirado pelo PUMA H Street, o L.I.F.T. Racer é um calçado de corrida versátil que pode ser usado em qualquer lugar. O tênis perfeito para homens e mulheres que procuram uma corrida sem grande esforço. Seu design se torna eficiente ao eliminar elementos desnecessários. Seu principal componente de inspiração vem do ZAHA HADID’S, Centro de Artes e Performance de Abu Dhabi.

Os tênis L.I.F.T. serão vendidos no Brasil, exclusivamente, nas lojas Centauro, enquanto os outros produtos da coleção poderão ser encontrados em todas as PUMA Stores.

Confira: http://www.pumalift.com.br/

domingo, 1 de março de 2009

REDES SOCIAIS - OUSADIA QUE PODE RENDER SUCESSO!


Desenvolver uma estratégia de relacionamento entre uma marca e seus clientes a partir de uma rede social virtual – a idéia ainda pode assustar alguns profissionais de marketing e de comunicação corporativa.
Criar uma rede de relacionamento em torno de um tema, alcançar determinado nicho, trabalhar no desenvolvimento de uma lovemark, juntar as vértebras de uma long tail em torno de um único objetivo entre outras possibilidades do uso de uma rede social pode soar como algo muito arriscado para uma empresa ou gerencia de marca, ainda mais em tempos de crise em que o raciocínio é: se diante da tempestade o negócio é ancorar o barco no porto mais seguro, para que pensar em navegar por rotas ainda pouco conhecidas?
No século XVII, filósofos como Pascal e Descartes entre outros já se preocupavam em relacionar a virtualidade com as questões vivenciais e emocionais das pessoas. Não é à toa que frases como “penso, logo existo” de Descartes e “o coração tem razões que a própria razão desconhece” de Pascal se tornaram populares. Isso só demonstra que, na virtualidade, os interesses e emoções mais pessoais são o mote de reunião das pessoas – e aí está a força das redes sociais.
Uma rede social, é constatado, funciona na medida em que surge a partir de uma comunidade por interesse; a marca em si dificilmente terá a força de motivação que uma comunidade por interesse pode promover. Aí então surgem aqueles planejadores que optam por ir direto ao Orkut ou MySpace, casando a ação com outras estratégias, como por exemplo: os virais. Pode ser uma boa idéia, já que um site de relacionamento como o Orkut não somente tem uma posição mais que consolidada e popularizada, o que pouparia aí a necessidade dos investimentos divididos com outras mídias para recrutamento de interessados na rede que ali já estaria pra lá de formada, porém, há de se considerar a concorrência e dispersão à qual esta estratégia estaria sujeita.
Apesar de ser uma minoria de marcas que lançam mão da estratégia de construir uma rede social própria, fato é que existem vários cases de sucesso que se formam em torno desta tendência, tal como a Nike Plus cuja participação é vinculada à compra de um tênis e já garantiu cerca de 40 milhões de acessos em 160 países, a Penalty Max voltada para os aficionados do futsal, a Claro que é Rock entre outros. Afinal, 85% dos internautas brasileiros maiores de 15 anos visitaram ao menos uma rede social em 2008 (ComScore).
A rede Skol Beats que congrega fãs de música eletrônica em torno da marca Skol acumula cerca de 300.000 acessos mensais (AmBev). E o sucesso tem sido tão constante que desdobramentos da estratégia estão acontecendo – o Skol Sensations, que vai trabalhar com brand sense e multisensorialidade a partir do uso do entretenimento como linguagem, a ser lançado em abril deste ano.
Uma vez definido o target, o que se deve buscar é seu perfil comportamental e um mote de interesse que pode congrega-lo. Observem os exemplos: Nike Plus, aficionados de corridas, Penalty Max, futsal, Skol Beats, musica eletrônica – o interesse, não a marca, é que move a comunidade. Por isso mesmo, talvez, é que se encontre tanta resistência em se lançar mão dessa estratégia, já que na perspectiva em que o marketing se desenrola a partir das redes, fica difícil justificar um aumento de vendas relacionando-o com o crescimento da rede.
Definido o target e linha de comunicação em torno do interesse e aberta a comunidade, o importante é fazer com que o internauta saiba os porques e objetivos – se a comunidade surgiu em torno de um evento, se ela tem vida indefinida, se a adesão está vinculada a uma compra, e assim por diante.
Por conseguinte, virais, advergames, mushups, brand space, blogs e outras estratégias interativas online e offline não podem ser jamais desprezadas, muito pelo contrário, quanto mais estratégias de comunicação poderem ser agregadas, com certeza as probabilidades de sucesso da ação serão multiplicadas na mesma medida.
E enfim, como complemento da estratégia, a oferta de serviços sempre são um fator de geração de acessos e de fidelidade do internauta para com a frequencia, como aquelas dicas de diminuição de custos com o taxi em comunidades de usuários de companhias aéreas, informações de desenvolvimento de performance em interesses diversos como esporte, música e arte, cuidados de conservação e rendimento quando o interesse for automóveis, dicas de lojas ou trocas de peças para colecionadores e hobbistas diversos e assim por diante, nunca se esquecendo de identificar as necessidades do target, sem subestimar as mais triviais.
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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

VOCÊ ESTÁ DEMITIDO.


Stephen Kanitz - Artigo Publicado na Revista Veja, edição 1726, ano 34, nº45, 14 de Novembro de 2001.

Você é diretor de uma indústria de geladeiras. O mercado vai de vento em popa e a diretoria decidiu duplicar o tamanho da fábrica. No meio da construção, os economistas americanos prevêem uma recessão, com grande alarde na imprensa. A diretoria da empresa, já com um fluxo de caixa apertado, decide, pelo sim, pelo não, economizar 20 milhões de dólares. Sua missão é determinar onde e como realizar esse corte nas despesas.Esse é o resumo de um dos muitos estudos de caso que tive para resolver no mestrado de administração, que me marcou e merece ser relatado. O professor chamou um colega ao lado para começar a discussão. O primeiro tem sempre a obrigação de trazer à tona as questões mais relevantes, apontar as variáveis críticas, separar o joio do trigo e apresentar um início de solução."Antes de mais nada, eu mandaria embora 620 funcionários não essenciais, economizando 12 200 000 dólares. Postergaria, por seis meses os gastos com propaganda, porque nossa marca é muito forte. Cancelaria nossos programas de treinamento por um ano, já que estaremos em compasso de espera. Finalmente, cortaria 95% de nossos projetos sociais, afinal nossa sobrevivência vem em primeiro lugar". É exatamente isso que as empresas brasileiras estão fazendo neste momento, muitas até premiadas por sua responsabilidade social. Terminada a exposição, o professor se dirigiu ao meu colega e disse:-Levante-se e saia da sala.-Desculpe, professor, eu não entendi - disse John, meio aflito.-Eu disse para sair desta sala e nunca mais voltar. Eu disse: PARA FORA! Nunca mais ponha os pés aqui em Harvard.Ficamos todos boquiabertos e com os cabelos em pé. Nem um suspiro. Meu colega começou a soluçar e, cabisbaixo, se preparou para deixar a sala. O silêncio era sepulcral. Quando estava prestes a sair, o professor fez seu último comentário:-Agora vocês sabem o que é ser despedido. Ser despedido sem mostrar nenhuma deficiência ou incompetência, mas simplesmente porque um bando de prima-donas em Washington meteu medo em todo mundo. Nunca mais na vida despeçam funcionários como primeira opção. Despedir gente é sempre a última alternativa.Aquela aula foi uma lição e tanto. É fácil despedir 620 funcionários como se fossem simples linhas de uma planilha eletrônica, sem ter de olhar cara a cara para as pessoas demitidas. É fácil sair nos jornais prevendo o fim da economia ou aumentar as taxas de juros para 25% quando não é você quem tem de despedir milhares de funcionários nem pagar pelas conseqüências. Economistas, pelo jeito, nunca chegam a estudar casos como esse nos cursos de política monetária.Se você decidiu reduzir seus gastos familiares "só para se garantir", também estará despedindo pessoas e gerando uma recessão. Se todas as empresas e famílias cortarem seus gastos a cada previsão de crise, criaremos crises de fato, com mais desemprego e mais recessão. A solução para crises é reservas e poupança, poupança previamente acumulada.O correto é poupar e fazer reservas públicas e privadas, nos anos de vacas gordas para não ter de despedir pessoas nem reduzir gastos nos anos de vacas magras, conselho milenar. Poupar e fazer caixa no meio da crise é dar um tiro no pé. Demitir funcionários contratados a dedo, talentos do presente e do futuro, é suicídio.Se todos constituíssem reservas, inclusive o governo, ninguém precisaria ficar apavorado, e manteríamos o padrão de vida, sem cortar despesas. Se a crise for maior que as reservas, aí não terá jeito, a não ser apertar o cinto, sem esquecer aquela memorável lição: na hora de reduzir custos, os seres humanos vêm em último lugar.

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Carlos OrtegaConsultant - Marketing DivisionMichael Page International Brasil

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Campus Party 2009 - um verdadeiro Woodstock Digital.


Juventude: eis uma palavra que lembramos de forma constante quando estamos visitando a Campus Party 2009, que aconteceu aqui em SP, no Pavilhão Imigrantes, entre os dias 19 e 25 do mês de janeiro.


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Para aqueles que não sabem o que é o Campus Party, trata-se de uma idéia surgida na Espanha, nos anos 90. Tal como um “Woodstock digital”, dezenas, centenas, milhares de internautas do mundo todo, os chamados campuseiros se reunem num mesmo lugar, levando consigo seus computadores. Durante sete dias, o intercâmbio é intenso na medida em que transcorrem as palestras e workshops referentes aos 12 temas debatidos: CampusBlog, Games, Simulação, Modding, Música, Design, Fotografia, Vídeo, Desenvolvimento e Software Livre.

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Segundo o site oficial do evento http://www.campusparty.com.br/ foram 6655 campuseiros inscritos, e é claro que este número não inclui as outras milhares de pessoas que participaram como visitantes e profissionais envolvidos.

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Depois de 12 anos acontecendo na Espanha, o evento de lá saiu e veio acontecer aquí no Brasil, em 2008, depois na Colômbia e também em El Salvador. Este ano há a promessa de uma expansão ainda maior pela América Latina.

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Havia uma área expo onde os patrocinadores montaram seus stands, a única área aberta aos visitantes não inscritos como campuseiros. Porém, como ser bem relacionado é fundamental, acabei tendo acesso à área restrita aos campuseiros, interagindo com os mais variados tipos de internautas para trocar idéias, participar de debates, cursos e palestras, sentindo o clima do significado da Revolução Digital neste início de século: juventude, muita juventude e muita irreverencia também, o que não excluí aqueles que possuem o “R.G. baixo”.

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Na área expo havia um mirante pelo era possível uma visão panorâmica daquela imensa cidade internet. Esta visão fez com que eu me sentisse como se estivesse no set de filmagem de Matrix: intermináveis fileiras de computadores conectados, cada qual com seu respectivo internauta ali, entretido, numa verdadeira osmose wachovskyana, circundados por núcleos de debates temáticos, com a galera acomodada de forma bem descontraída,, semi-deitados naquelas mesclas de poltrona e almofada que nos anos 70 recebiam o nome de “puff’.

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Ali, naqueles sete días conviveram desde experts em informática e web até pessoas que jamais haviam sentado diante de um computador, já que uma das áreas mais ativas foi a do “batismo digital”, criada com função de inclusão social.

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Aquele clima neo-woodstock se reforçava ainda mais quando tínhamos a visão da área de acampamento, um verdadeiro mar de pequenas barracas padronizadas e organizadas onde os campuseiros se hospedavam.

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Entre os destaques podemos citar a robótica que todo o tempo chamava a atenção dos presentes com seus curiosos trabalhos, ou ainda a presença de indígenas internautas, os quais obviamente não perderam a oportunidade de fazer o seu marketing com suas pinturas, cocares e danças tribais, mas com o objetivo de mostrar que eles não são mais os “índios de 1500”, e que a sua cultura e suas etnias só sobreviverão se adaptarem-se e integrarem-se à cultura contemporânea globalizada cada vez mais na velocidade da Revolução Digital. Tanto que sua presença online vai além de MSN e orkut, mantendo sites e portais por eles desenvolvidos e construídos, com o objetivo de difundir e modernizar a cultura indígena na perspectiva da união e intercâmbio entre as dezenas de nações e etnias que ainda sobrevivem pela América Latina afora: http://webradiobrasilindigena.wordpress.com/ e também http://www.indiosonline.org.br/ .

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E ainda merece atenção a expressão artística verificada no design das CPUs levadas para o evento. Incrementados automóveis estilizados, caveiras, dragões, esculturas abstratas, muitos temas serviram de inspiração a artistas que desenvolveram gabinetes diferenciados para os seus computadores, incrementando o clima de diversidade cultural do evento, transformando determinados setores das extensas mesas de conexão em galerías de cyberarte.

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Como um banquete para sociólogos, planners e outros interessados mais, a experiencia do Campus Party leva-nos a refletir com profundidade o significado da Revolução Digital para as gerações futuras, além de, é claro, pensar sobre os múltiplos significados da Revolução Digital para os nossos hábitos, valores éticos e estéticos, conceitos de socialização, produção e tempo, entre varios outros.

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Douglas Gregorio – janeiro de 2009.

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